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sexta-feira, 16 de novembro de 2007
TOP LEITOR - Setembro / Outubro / Novembro
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
2008 - Ano Internacional da Batata
Plano Nacional de Leitura
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Livros do Mês de Setembro
Se julgas que o mundo do espectáculo é fácil (e há muitos jovens que o julgam...) este é um livro que deves ler.
Mistério, homicídio, drama, aventura. Uau!...
Com toda a certeza já viste pelo menos uma das muitas versões do Robindos Bosques. Gostaste? Experimenta ler a obra original.
Sabes o que é a estegofilia? Dá uma vista de olhos aqui ao 'Anjo Terrível'.
Outra obra com várias versões...
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Livros do Mês de Junho
Diverte-te.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
TOP LEITOR DE MAIO
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Bernardo Fava
Na noite do passado dia 26 de Maio faleceu num acidente de viação um 'homem bom'.
Nesta hora trágica, fica a certeza de continuar presente no seio de toda a comunidade educativa (alunos, funcionários, professores) a memória do 'Sr. Fava'.
A sua presença nos espaços da 'Sala de Informática' e da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos da Escola EB23 Manuel de Brito Camacho não se apagará nunca...
A Equipa da Biblioteca Escolar
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Maio - MÊS DO CORAÇÂO
Conforme se vê na foto acima, captada pela D. Isabel Encarnação, a professora Isabel Brioso, em grande esforço, retira os dizeres relativos ao 25 de Abril. Em sua substituição surgirão os corações de Maio...
'O que é que tem uma coisa a ver com a outra?' - pergunta-se o leitor mais distraído... Estas efemérides têm, obviamente, tudo a ver uma com a outra! Dito de outra forma:
segunda-feira, 7 de maio de 2007
A Experiência do Mês de Abril - Arquimedes
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Leitores do mês de Abril
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Livros do Mês de Maio
O Manuel ainda não o leu, mas a acreditar na crítica estamos perante uma promessa de suspense até à última página.
Leitores do mês de Março
O José Diogo continua perfeitamente imbatível. Voltou a ser, em Março, o nosso leitor do mês.
O Manuel, reconhecidíssimo, agradece esta preferência ao José Diogo. Cá na casa vamos procurar ter sempre motivos de interesse para as suas visitas.
-De acordo, José Diogo?
Agora, as classificações dos nossos leitores:
Alunos
1º- José Diogo dos Santos
2º- Jacqueline Hardy
3º- Miguel Simão
Professores
1º - Professor José Teixeira
segunda-feira, 23 de abril de 2007
'O VERBO LER NÃO SUPORTA O IMPERATIVO' , Daniel Pennac - No Dia Mundial do Livro...
1.- A Importância da Leitura na Construção do Conhecimento
"Antigamente se acreditava que o conhecimento era transmitido, que passava de uma pessoa para outra. É claro que, por mais que se esforçasse, talvez nosso professor de Português não tivesse conseguido nos transmitir as regras da colocação pronominal. (Sabe aquele papo de próclise, mesóclise e ênclise? Não? Fique calmo, quase ninguém se lembra...) O caso é que fizemos a prova e tiramos a nota, mas hoje precisamos escrever uma carta comercial ou um artigo para a revista, mandar um e-mail, procuramos dentro de nós e... onde foi parar? Com certeza, não é um conhecimento disponível no presente. Não aprendemos de fato, pois uma das características da aprendizagem é ser aplicável: não apenas saber, mas poder usar o que se sabe.
Agora, aquela música dos Incríveis... aquela você nunca mais esqueceu! Às vezes se pega cantarolando era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones. Gostando ou não gostando, ela ficou.
Por que a música permaneceu e a mesóclise foi pro espaço?
- Porque a música era fácil. – Alguém diz.
Acontece que outras coisas eram muito mais fáceis e você esqueceu, como o telefone da sua cunhada, enquanto reteve inúmeros dados difíceis, como um vocabulário de centenas de palavras e expressões em Inglês.
Mesmo sem entrar presentemente na relação entre memória e aspectos emocionais/sentimentais, ainda assim podemos entender o que acontece, com a ajuda de modernas teorias da aprendizagem. Elas consideram o conhecimento como sendo uma construção íntima de cada ser, uma elaboração da mente, construindo, desmontando e reconstruindo estruturas de pensamentos, sempre a partir do que percebeu e experimentou.
Há, certamente, os fatores externos, as possíveis estimulações, que são recursos que podem despertar o interesse do aluno para um determinado tema, numa atitude de curiosidade e atenção. Mas a realidade é que ninguém controla o modo como o outro aprende, ou quando chegará a aprender o que pretende ensinar. A prova disso é que aprendemos muito com nossos pais (e não apenas do que esperavam que aprendêssemos!), mas há certas áreas em que eles nunca conseguiram modificar nosso jeito de pensar.
E assim também acontece com as nossas crianças. Dizer que cada criança é um mundo parece clichê, mas é a mais pura verdade. Tudo o que ela já viveu, nesta encarnação e nas anteriores; tudo o que já fez, descobriu, percebeu, intuiu e pensou; os filmes que assistiu, as conversas que ouviu, as histórias que leu; tudo participa do seu modo de ver o mundo e de aprender. Que conceitos adquiridos entram na formação de suas conclusões sobre as coisas? Nunca saberemos totalmente. Mas o que se sabe é que as informações e os exemplos a que se expõe sempre podem influenciá-la mais ou menos intensamente - o que é nossa porta de entrada, como educadores, neste seu mundo tão particular. O que se pode fazer é criar um meio propício, é oferecer, à inteligência, a argamassa, o material de construção em quantidade e qualidade suficientes para que a criança construa suas estruturas de pensamento da melhor maneira, com o melhor tipo de informação e os melhores exemplos possíveis.
E aqui chegamos à importância dos livros e da leitura neste processo.
Ler é saber. O primeiro resultado da leitura é o aumento de conhecimento geral ou específico.
Ler é trocar. Ler não é só receber. Ler é comparar as experiências próprias com as narradas pelo escritor, comparar o próprio ponto de vista com o dele, recriando idéias e revendo conceitos.
Ler é dialogar. Quando lemos, estabelecemos um diálogo com a obra, compreendendo intenções do autor. Somos levados a fazer perguntas e procurar respostas.
Ler é exercitar o discernimento. Quando lemos, colocamo-nos de modo favorável ou não aos pontos de vista, pesamos argumentos e argumentamos dentro de nós mesmos, refletimos sobre opções dos personagens ou sobre as idéias defendidas pelo autor.
Ler é ampliar a percepção. Ler é ser motivado à observação de aspectos da vida que antes nos passavam despercebidos.
Ler bons livros é capacitar-se para ler a vida."
Rita Foelker
2.- A IMPORTÂNCIA DA LEITURA (11/7/2006)
"A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
A atividade de leitura não corresponde a uma simples descodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.
Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo.
Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff, 'cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] ' Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor.
A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:
'[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.
Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquimirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.'
E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.
Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.
Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo"*. Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se."
Maria Carolina
3.- Importância da Leitura
"Poucos brasileiros entendem o que lêem. Não passam de 25% segundo pesquisa recente do Ibope. Vale dizer que a maioria da população mantem-se nos limites de uma deficiência instrumental que torna sombrio o prognóstico quanto ao futuro da nação. A leitura é um dos últimos recantos da liberdade intelectual. Quem lê cria tanto ou mais que o autor. Com a imaginação solta, o leitor elabora mentalmente os cenários, compõe o perfil dos personagens, interpreta diálogos, identifica afinidades pessoais e vive, a seu modo, o prazer e a infinitude das emoções potencialmente contidas no texto.Quem lê não recebe imagens prontas, coloridas, acabadas. Tem de construí-las pelo processo do entendimento e interpretação. Suas emoções não são pautadas pelas vinhetas da mídia eletrônica que padronizam as emoções do telespectador ?sempre passivo ?, para modelar a opinião pública que interessa aos produtores. O leitor nunca é passivo. Exercita, o tempo todo, os mecanismos psicodinâmicos que fundamentam,estruturam e aperfeiçoam a consciência. Por isso, desenvolvea criatividade, refina a percepção, aprimora o senso crítico e fica imune às manipulações que a comunicação pela imagem veicula como ingredientes de dominação. A leitura é problematizadora, induz a reflexão, suscita hipóteses, faz pensar. Já a comunicação pela imagem, ao ser utilizada como ferramenta de controle da opinião pública, é a negação do pensamento. Não passa de show visual cheio de efeitos especiais que despertam a sensação do fantástico, do extraordinário, do instantâneo e promovem a preguiça mental do expectador por meio do deslumbramento programado. E o deslumbrado não pensa, admira. Não critica, assimila. Não forma sua opinião, repete a que recebe. Não reage, absorve.Não cria, consome. Não resiste, deixa-se aculturar. Não se afirma, submete-se. Não por acaso, as sociedades menos desenvolvidas e mais dominadas são justamente as que menos lêem. São aquelas que admitem o analfabetismo com naturalidade, se é que suas elites não o perpetuam deliberadamente. Aliás, um dos indicadores de desenvolvimento usados na atualidade é o número de televisores difundidos pelo país. Não é o número de livros publicados ou lidos pelo cidadão. Os grupos dominantes sabem muito bem que a palavra escrita é incontrolável e portanto libertadora, enquanto a imagem pode ser cientificamente ??editada?? para inibir a liberdade de pensamento. Nesse sentido, a palavra pertence à sintaxe da revolução, enquanto a imagem é a fonte da ilusão conservadora. A Santa Inquisição não queimava apenas as ??bruxas?? e os hereges. Incinerava montanhas de livros em praça pública para que não fossem lidos. Da mesma forma, em nosso país, agentes dos governos militares invadiam casas de ??subversivos??,apreendiam e destruíam livros cujos títulos e autores integravam a lista dos proscritos do regime. Os jornais escritos foram duramente censurados, quando não empastelados.Em vez de criarem escolas para alfabetização e estímulo à leitura, optaram pela rede de televisão concebida como monopólio destinado a subjugar o povo, impondo-lhe novos padrões de consumo e dependência externa. Nos primeiros momentos houve necessidade de recurso às tropas para sufocar a resistência das gerações ainda formadas pela leitura. Mas, com o passar dos anos, a estratégia de controle pela mídia eletrônica produziu os resultados projetados. As gerações educadas pelos shows domingueiros e pela Xuxa de todas as manhãs foram se distanciando do hábito de ler e se desinteressando da palavra, do pensamento crítico, do vernáculo. A invasão cultural não tardou a nos americanizar, transformando-nos em consumidores da Disney, da violência enlatada, ou dos Big-Macs que já têm o sabor dos novos tempos. A comunicação pela imagem eletrônica é a tropa de ocupação dos tempos modernos. Sua eficiência é indiscutível. O império mais violento da história da humanidade é mantido e ampliado por meio das imagens cuidadosamente montadas que nos chegam via satélite. O último recanto da liberdade intelectual vai sendo assim tomado de assalto pela ditadura eletrônica. Opensamento humano tornou-se prisioneiro de telas e cabos. Contudo, nos piores momentos de repressão, nunca se deixou de escrever e ler. Ainda que clandestinamente. E foi, quase sempre, na clandestinidade que se produziram os textos e leituras que transformaram a história do homem. O escritor e o leitor dos dias atuais não são espécies em extinção, mas militantes da resistência libertária empurrados para a clandestinidade. Vivem nas catacumbas do atual império, mantendo, com a palavra escrita e a leitura, a réstia de luz transformadora que emana do ato de pensar para iluminar os rumos do futuro."
Fernando Cesar Lima Leite
(Artigo publicado no Correio Braziliense em 24/09/2003)
"Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No final de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente, ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios.
Ler é estimulante. Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por vezes, complicados. Os livros partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Os livros colocam-nos em outros tempos, outros lugares, outras culturas. Os livros colocam-nos em situações e dilemas que nós nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos pensar.
Nada desenvolve mais a capacidade verbal que a leitura de livros. Na escola aprendemos gramática e vocabulário. Contudo, essa aprendizagem nada é comparada com o que se pode absorver de forma natural e sem custo através da leitura regular de livros.
Alguns livros são simplesmente melhores que outros. Alguns autores vêem com mais profundidade o interior de personagens estranhas, e descrevem o que eles vêem e sentem de uma forma mais real e efectiva. As suas obras podem exigir mais dos leitores: consciência das coisas implicadas em vez de meramente descritas, sensibilidade às nuances da linguagem, paciência com situações ambíguas e personagens complicadas, vontade de pensar mais profundamente sobre determinados assuntos. Mas esse esforço vale a pena, pois estes autores podem proporcionar-nos aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida.
Relativamente aos escritores em si, é difícil muitas vezes começar a ler livros de um novo escritor, o que nos leva a desistir ao fim de poucas páginas. É essencial perseverar. A maioria da boa escrita é multi-facetada e complexa. É precisamente essa diversidade e complexidade que faz da literatura uma actividade recompensatória e estimulante.
Muitas vezes um livro tem que ser lido mais de uma vez e com abordagens diferentes. Estas abordagens podem incluir: uma primeira leitura superficial e relaxada para ficar com as principais ideias e narrativa; uma leitura mais lenta e detalhada, focando as nuances do texto, concentrando-nos no que nos parece ser as passagens chave; e ler o texto de forma aleatória, andando para trás e para a frente através do texto para examinar características particulares tais como temas, narrativa, e caracterização dos personagens.Todo o leitor tem a sua abordagem individual mas o melhor método, sem dúvida, de extrair o máximo de um livro é lê-lo várias vezes."
Dioclécio Campos Júnior
5.- Sobre o gosto da leitura na escola
[A autora enumera alguns pressupostos para a introdução dos alunos no mundo da literatura, como a importância de ter um ambiente cultural no qual o livro esteja presente, de ampliar o repertório do aluno apresentando-o a uma diversidade de gêneros textuais, de ensinar a ler com prazer, de respeitar as escolhas dos jovens diante do universo desvelado pelos livros. Aborda ainda a estreita ligação entre o ler e o escrever, oferecendo sugestões de exercícios para o desbloqueio da escrita criativa.]
"O professor de literatura e crítico literário, C. F. Moisés, com quem estudo há 10 anos, na apresentação de seu livro “Poesia não é difícil” cita questões muito comuns de serem ouvidas na escola: ‘Como posso gostar de poesia se não a entendo?’ ‘E como entender sem gostar?’ (1) Ficamos em um círculo vicioso, uma armadilha, afirma o autor, pois como saber se gostamos (ou não) se não a conhecemos? Aí entra o papel do professor educador e mediador da cultura em introduzir novos conteúdos e novas experiências no mundo do aluno. Mas como? Eis a questão crucial. O objetivo deste texto é enumerar alguns pressupostos e algumas atividades de linguagem como idéias a serem adaptadas por vocês, professores, em seus planos.
Referências bibliográficas e sugestões de links:
"1. Importância da leitura
A Semana da Leitura
(Inês, 1ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Lendo, posso sonhar e até mudar de lugar
(Margarida, 1ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Devemos ler porque aprendemos mais coisas.
(Ana Luísa, 1ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Quanto mais leio mais aprendo
(José Miguel, 2ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Devemos ler porque aprendemos novas palavras e o seu significado.
(Micael, 1ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Quando lemos podemos consultar livros para tirar dúvidas.
(Carlota, 1ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Devemos ler porque passamos a ler mais depressa e podemos ler as legendas dos filmes.
(Gwendoline, 2ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Ler é aprender.
(2ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
A ler imagino muitas coisas. Num instante posso ir à praia e voltar.
(Samuel, 3ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Ao ler imaginamos muitas coisas. Num minuto posso ser grande ou pequena…
(Catarina, 3ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
A leitura ajuda as pessoas a falar melhor.
(Miguel, 3ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Quando leio sinto-me inspirado.
(Luís, 4ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Devemos ler porque a leitura traz evolução cultural e assim, ficamos contentes.
(Filipe, 4ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Ler ajuda a aprender a escrever.
(José, 4ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Ler faz bem porque aprendo a sonhar.
(Raquel, 4ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Eu quando leio sinto que estou a sonhar.
(Maria, 4ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Quando leio um livro sinto que estou a sonhar.
(André, 4ºAno; EB1 nº2 de Montes Velhos)
Eu gosto de ler porque é divertido.
(Nuno Rosa, 5ºB, nº18, E.B.2,3 Manuel de Brito Camacho)
Devemos ler porque a leitura permite-nos concretizar um sonho muito antigo. Voar.
(Mariana Nunes, 6º A, nº14, E.B.2,3 Manuel de Brito Camacho)
Devemos ler porque é uma maneira de passarmos o tempo livre e, ao mesmo tempo, aumentarmos os nossos conhecimentos e a nossa cultura.
(Dália Raposo, 9ºA, nº 10, E.B.2,3 Manuel de Brito Camacho)
Devemos ler porque, mesmo sem sair do lugar, podemos ir ao infinito e muito mais além.
(Marisa Silva, 9ºA,nº20, E.B.2,3 Manuel de Brito Camacho)
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Livro do Mês de Abril
No livro '7 experìências que podem mudar o mundo', Rupert Sheldrake propõe aos leitores uma reflexão sobre o conhecimento científico actual. Esta é uma obra que propõe novas perspectivas da realidade aos seus leitores e que, de uma forma clara e acessível a todos, coloca questões ao conhecimento científico actual.
Rupert Sheldrake, é importante dizê-lo, foi membro investigador da Royal Society e director de estudos de bioquímica e de biologia celular da Universidade de Cambridge.
A 'Farsa de Inês Pereira' ilustrada por Artur Correia é outro do livros propostos pelo Manuel. Trata-se de uma versão integral e muito adequada ao primeiro contacto com o nosso grande Gil Vicente.
Para os leitores mais novos cá da casa é uma oportunidade única de se familiarizarem com o Teatro que se fazia na época dos Descobrimentos.
Desta forma, os amigos cá da casa poderão conhecer de uma forma bem humorada, os hábitos e os costumes, os defeitos de carácter e as virtudes, dos portugueses dos séculos XV e XVI.
O Manuel não é cá de coisas... vai mesmo em dizer que toda a gente vai gostar de fazer o que lhe compete: Ler -ou pelo menos passar os olhos- por este livro.
Um dos escritores mais promissores de Portugal é cá do nosso Alentejo. O nosso homem, que dá pelo nome José Luís Peixoto, deu agora à estampa o 'Cemitério de Pianos'.
Este livro, que o Manuel aconselha aos seus leitores mais maduritos, tem uma virtude: a sua leitura é ainda mais apelativa do que a sua capa (por sinal, muito conseguida...).
'O Grande Circo da Física' é um trabalho formidável e a contracapa informa-nos que este é um livro aconselhado por, entre outros, autoridades como José Mariano Gago, ministro da Ciência e do Ensino Superior; Carlos Matos Ferreira, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Física e pelo conhecido Carlos Fiolhais, professor do Departamento de Física da Universidade de Coimbra.
O Manuel, a acreditar nos comentários que leu e que ouviu, aconselha este trabalho a todos os alunos do 8º e 9º ano cá da Escola que gostam de Física.
segunda-feira, 5 de março de 2007
FEVEREIRO - LEITORES DO MÊS
P.S.: Dissemos 'hospedados'?!... Disparate!... Esta casa, a 'casa do Manuel', é a vossa casa.
Livros do Mês de Março (Ahhh, pois é!... e já agora uma dica sobre os de 'livros do mês' de Fevereiro)
Para o mês de Fevereiro o Manuel escolheu os livros da colecção 'As Feras do Futebol' e o livro da jornalista Felícia Cabrita 'Os Amores de Salazar'.
Semana da Leitura
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Experiência do Mês de Janeiro - Avaliação
Conforme ficou estabelecido logo no primeiro parágrafo do Plano de Actividades da Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos da Escola EB 2,3 Manuel de Brito Camacho, apresentado e aprovado no Conselho Pedagógico do A.V.E.C.A. esta "[...] deve estar completamente integrada na escola em que se insere. Isso implica um vínculo forte às diversas disciplinas ministradas. [...] a Biblioteca deve ser capaz, não só de ajudar alunos e professores na busca de informação, mas antes de ir à sua frente e orientá-los no caminho da informação necessária. Para conseguir este intento a Biblioteca deve ter, para além dos professores da sua equipa de coordenação, professores colaboradores de diversas áreas disciplinares presentes na Escola."
É no âmbito deste parágrafo que acabou por se levar por diante "A Experiência do Mês". Esta actividade conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Explosivos (empresa sedeada na vila de Aljustrel) e tem contado com o dinamismo e com o empenho do professor de Física José Teixeira que, em muito boa hora, se integrou, enquanto colaborador, na equipa de professores e funcionários que procuram que esta Biblioteca seja um local aprazível de trabalho e de investigação para os seus alunos.
Dentro das suas possibilidades, a Comissão Executiva Provisória do A.V.E.C.A (Profs. Isabel Freitas, José Nunes e Paula Pereira) e a Coordenadora das Bibliotecas Escolares da área em que esta biblioteca se insere (Dra. Elsa Conde) nunca voltaram a cara às diversas solicitações que a equipa coordenadora desta Biblioteca, de quando em vez, manifestou.
Diz o professor José Teixeira, na introdução que fez à planificação desta actividade: "Atendendo [...] à necessidade de cativar os alunos para estas áreas [ciências exactas] que desempenham um papel fundamental na formação de cidadãos preparados para enfrentar uma sociedade marcadamente científica e tecnológica, a equipa coordenadora da Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos da Escola Básica 2,3 Dr. Manuel de Brito Camacho entendeu dever intervir na esperança de contribuir para a superação destes problemas [insucesso escolar e desinteresse dos alunos pela área das ciências exactas].Desta forma, foi elaborado o plano para um conjunto de actividades a desenvolver mensalmente sob a responsabilidade da BE/CRE. Com uma periodicidade mensal, a BE/CRE proporcionará aos alunos um espaço onde poderão usufruir de uma demonstração experimental, bem como, de documentação relativa às pessoas, aos factos científicos e aos factos históricos associados à experiência. Terão igualmente a oportunidade de conhecer algumas das implicações tecnológicas e sociais das referidas descobertas científicas.Os temas a desenvolver mensalmente incidirão preferencialmente sobre experiências históricas na evolução científica, com particular destaque para as áreas da Física e da Biologia. São objectivos desta actividade, muito resumidamente, a) criar nos alunos a imagem de uma biblioteca ligada a todas as áreas do saber; b)cativar os alunos para as áreas ligadas às ciências exactas; c) promover nos alunos a ideia de que os cientistas são elementos integrados e activos na sociedade em que vivem; d) possibilitar aos alunos o reconhecimento de que as descobertas científicas podem ter um papel absolutamente determinante na evolução das sociedades; e) ligar o espaço escolar ao espaço envolvente; f) dar força à ideia de que a aprendizagem escolar pode ter importância no mundo do trabalho e na vida activa e g) abrir a Escola às solicitações e aos interesses da comunidade envolvente."
Paralelamente às preocupações acima citadas, cumpre dizer que esta Biblioteca Escolar com a colaboração da Comissão Executiva Provisória procurou, por um lado, reforçar o acervo bibliográfico de carácter científico e, por outro lado, fornecer aos alunos mais informação para a compreensão das experiências realizadas recorrendo à citada bibliografia, ao acervo já existente e a sítios da Internet com interesse. Esta documentação foi veiculada nos folhetos explicativos distribuidos aos alunos, no sítio electrónico da 'Experiência do Mês' (em processo de criação) e aqui no Blogue da Biblioteca.
A apresentação 'oficial' da Experiência do Mês ocorreu de uma forma muito informal conforme se pode constatar nas imagens abaixo:
Da esquerda para a direita: Professor José Teixeira (dinamizador da experiência); professora Maria Ana Pereira (responsável pela BE/CRE do Pólo 1 do AVECA); professora Isabel Galope (vereadora da cultura da C.M.A.); professora Isabel Freitas (Presidente da Comissão Executiva Provisória do AVECA) e D. Filomena Grilo (funcionária da BE/CRE).
Da esquerda para a direita: professora Margarida Cano (C.E. Baixo Alentejo); professora Isabel Brioso (membro da equipa de coordenação da BE/CRE); professora Gabriela Algarvio (C.E. Baixo Alentejo); Dra. Elsa Conde (coordenadora das BE/CRE da área) e professor Francisco Nunes (coordenador da BE/CRE da escola EB 2, 3 Manuel de Brito Camacho - Aljustrel).
Foto: professor Francisco Nunes
Entusiasmo dos alunos na observação e demonstração da experiência de Oersted...
O Coordenador da BE/CRE da
Escola EB2,3 Manuel de Brito Camacho,
Francisco Manuel Palmeiro da Silva Nunes
P.S.: É curial que sejam aqui mencionados todos os elementos que constroem a 'Biblioteca do Manuel' errando muitas vezes e acertando de vez em quando:
Bernardo Fava (manutenção informática);
Filomena Grilo (empréstimos e catalogação);
Francisco Nunes (coordenador);
Graça Alves (membro da equipa de coordenação de quem sentimos a falta e a quem desejamos as rápidas melhoras da intervenção cirúrgica a que foi sujeita);
Isabel Brioso (membro da equipa de coordenação);
Isabel Encarnação (vigilância e manutenção);
José Teixeira (professor colaborador na área das ciências exactas);
Margarida Afonso (professor colaborador na área das línguas) e
Pedro Marques (professor colaborador na área das ciências humanas).
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Era uma casa muito engraçada...
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Challenge/Ler+
(Clica no ícone para saber mais)